quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Plural de solidão é vazio existencial.



Existem momentos na vida que você tem vontade de que?

Acho que tem momentos em que vivemos que nos surgem as dúvidas, as desconfianças e as crises existenciais. 
Momentos em que nos questionamos se estamos vivendo o momento certo. Aproveitando ao máximo as oportunidades e as chances de ser melhor.
Momentos que percebemos o adulto que nos tornamos e pensamos se estamos contradizendo tudo o que pensamos que viveríamos.

Nos deparamos com coisas ainda de "crianças" que nos faz tão bem, mas ai nos lembramos do "adulto maduro" que ainda estamos nos tornando e tudo parece tornar-se um vicioso ciclo de crises.

Decidi não me importar quando meus amigos resolvem não me convidar para algum encontro com a galera, porque coloquei na minha cabeça, que os adultos são evoluídos e não encanam com esse tipo de assunto, mas ás vezes penso: Poxa, me tornei adulta sozinha no meu mundo?

Não quero ser aquela adulta chata, mas não quero ser a trintona idiota da turma. Quero assistir um show do U2, da mesma maneira que posso querer assistir um show da Demi.
Não quero ser a velha. Com ideias de velha. E viagens de velha.
É claro que eu quero me sentar num café Parisiense, tomar um chá e passar horas lendo. Mas, da mesma forma eu quero pegar uma mochila e sair pelo mundo sem rumo, sem direção. E depois de tudo isso eu não me importo nem um pouco em conhecer a casinha do Mickey lá na Disney!


Eu não quero rótulos, não quero regras.
Eu quero fazer o que me faz bem.
Eu quero abrir os braços no topo de uma montanha e sentir como é abraçar o mundo.
Eu quero fazer uma tatuagem em cada país que eu puder conhecer.
Quero descer as ladeiras de São Francisco.
Quero andar pela Times Square e assistir uma peça na Broadway.
(...)

Tem um mundo para conhecer e só tenho uma vida para fazer todas essas coisas.

Quero conservar meus amigos e quem sabe fazer alguns (poucos) novos, mas ao mesmo tempo, ainda quero meu tempo só meu, eu quero ir ao cinema com a galera, da mesma forma que ainda quero fazer as minhas fugas do mundo e sentar-me sozinha na poltrona do cinema e viajar com o filme que esperei tanto para estrear. 

Na crise existencial, no fundo estamos sozinhos e o único motivo é que na verdade desejamos estar.

A rotina me deixa inquieta. 




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